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Streaming wars: Netflix pode oferecer plano mais barato com anúncios

Reed Hastings fora do Pacific Film Archive Theatre da UC Berkeley

Ontem (19) a Netflix fez uma apresentação de seus resultados ao mercado. Profundamente abalados pela perda em mais de uma década de assinantes crescentes. A empresa disse que perdeu 200.000 assinantes em seu primeiro trimestre, ficando muito aquém de sua previsão de adicionar 2,5 milhões de assinantes. A suspensão do serviço na Rússia após a invasão da Ucrânia teve um preço, resultando na perda de 700.000 membros.

Reed Hastings, CEO da companhia, mencionou que os concorrentes oferecem assinaturas mais básicas bancadas por publicidade (leia como HBO Max, Disney+ e Amazon Prime). Nas palavras dele: “Aqueles que seguem a Netflix sabem que sou contra a complexidade da publicidade e sou um grande fã da simplicidade da assinatura. Mas, por mais que eu seja fã disso, sou um grande fã da escolha do consumidor.”

O compartilhamento de contas é uma prática de longa data que corrói qualquer serviço de streaming ao longo do tempo. A Netflix já havia anunciado que iria combater esta prática. A estimativa é que 100 milhões de lares que assistem à Netflix por meio de contas compartilhadas, incluindo 30 milhões nos Estados Unidos e no Canadá.

Há uma expectativa de que a companhia também volte a veicular séries populares como Ozark e Stranger Things, além da estréia do filme The Gray Man, com os atores Chris Evans e Ryan Gosling. Segundo a Ampere Analytics, todos os serviços de streaming gastaram 50 bilhões em conteúdo no ano passado. São fatos que demonstram que a guerra pelo cliente está acirrando. Vale dizer que nem todo o investimento foi suficiente para segurar o valor da companhia, que despencou quase 50% (as ações das concorrentes também caíram), isto porque a atenção também é disputada com redes sociais.

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