Iuri Santos, gerente de tecnologia da Kingston, detalha as diferenças entre as interfaces de comunicação e as melhores opções para aumentar o desempenho do seu desktop ou notebook
Chega o momento em que toda máquina precisa de um upgrade, seja para melhorar a desempenho do home office ou usufruir todos os recursos gráficos disponíveis nos jogos. Entretanto, antes de pensar em realizar um aumento de performance e armazenamento, é preciso checar a compatibilidade do computador com as interfaces de comunicação, que podem ser SATA ou NVMe. Iuri Santos, gerente de tecnologia da Kingston Brasil, nos ajudou a explicar quais a principais diferenças entre esses dois protocolos.
A tecnologia SATA foi introduzida ao mercado nos anos 2000 e desenvolvida para utilizar diretamente o HD, o famoso Hard Disk ou, em bom português, o disco rígido, que atinge velocidades de até 120 MB/s, dependendo da velocidade do disco. A comunicação é feita por um cabo conectado à placa-mãe. O upgrade de uma máquina com o protocolo SATA se faz através do SSD SATA, que vai atingir o seu limite de velocidade, de cerca de 550 MB/s.
Só para definir, SSD significa Solid State Drive, ou Dispositivo de estado sólido. Porque esse nome estranho? Porque esse tipo de armazenamento contém chips no lugar de discos e também porque não existe partes mecânicas nele, como em um HD. E, por ser totalmente eletrônico, ele é bem mais rápido do que um HD.
Já o protocolo NVMe chegou no mercado em 2011 e foi projetado para SSDs, fazendo a comunicação entre a interface de armazenamento e a CPU do sistema utilizando soquetes PCIe de alta velocidade, independentemente do formato de armazenamento. Novamente, para definir, NVMe significa Non-Volatile Memory express. Em tradução literal seria Memória não volátil expressa. Porém, o termo “expressa” está relacionado ao tipo de conexão que esse protocolo utiliza. Complicado? Concordo, mas acompanhe o parágrafo abaixo e tudo vai ficar claro.
O protocolo NVMe faz a comunicação entre a interface de armazenamento e a CPU do sistema utilizando soquete (ou conexão) chamado PCIe. A sigla significa Peripheral Component Interconnect Express. Traduzindo: Interconexão expressa de componentes periféricos. É uma conexão de altíssima velocidade para fazer a comunicação de componentes com o processador do sistema de modo direto (daí o nome express).
Portanto, a interface e drivers de comunicação entre NVMe e SATA são completamente diferentes já que SATA usa drives que são projetados para discos rígidos (HD) com tecnologia spinning, enquanto o driver NVMe é projetado especificamente para SSDs com tecnologia flash (um tipo de chip de memória).
E quem explica o “pulo do gato” das tecnologias é Iuri Santos, gerente de tecnologia da Kingston: “Quando migramos do SATA para o NVMe, o “disco” deixa de ser responsável pelo processamento. Porque o SSD SATA e HD possuem o seu próprio processador que fica responsável pela organização de arquivos e manutenção interna. Ambos interagem com o processador, porém, no protocolo SATA, os comandos são organizados em ordem cronológica e no NVMe as filas de comando podem ser organizadas em paralelo, processando simultaneamente”.
E isso faz com que a velocidade de um SSD NVMe seja superior 30 vezes ou mais quando comparado a um HD e até seis vezes mais quando comparado a um SSD SATA. Isso vai depender se sua placa mãe suporta PCIe 2.0, 3.0 ou 4.0, que é a última versão até a data dessa publicação.
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O que irá definir qual protocolo melhor se adequa ao usuário é a compatibilidade do computador e para isso, a Kingston possui opções tanto para protocolo SATA quanto para NVMe. Para quem possui um computador mais antigo, o SSD A400 pode dar uma nova vida à máquina com velocidades de leitura e gravação de até 500MB/s e 450MB/s, o A400 foi projetado para se ajustar a qualquer necessidade com disponibilidade em capacidades de 120GB, 240GB, 480GB, 960GB e 1920GB.
Quem adquiriu um computador após 2017, provavelmente já possui um equipamento com compatibilidade tanto para SATA quanto para NVMe e nesse caso, o SSD NV1, da Kingston, é o melhor custo-benefício para o upgrade. Com velocidade de leitura/gravação de até 2.100 / 1.700MB/s, o NV1 consegue ser 3 a 4 vezes mais rápido do que um SSD baseado em SATA e 35 vezes mais rápido do que um disco rígido tradicional.
“Depois da atualização do Windows 11, quem utiliza o NV1 no PC para jogar tem uma experiência mais realística já que os gráficos dos jogos possuem otimizações para o carregamento. Com o NV1, a placa de vídeo nos jogos pode acessar direto o SSD, e isso permite jogos com carregamentos mais curtos, uma vez que a memória RAM fica livre para fazer o processamento, enquanto a placa de vídeo carrega texturas na tela e todos os gráficos”, garante Iuri Santos.
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