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São Paulo ganha serviço de aluguel de guarda-chuvas

Um serviço inusitado, mas bastante útil: aluguel de guarda-chuvas. Quem fornece esse serviço é a Rentbrella, primeira empresa de compartilhamento de guarda-chuvas da América Latina.

O objetivo é facilitar o dia a dia da população melhorando a mobilidade em dias de chuva.

O diretor de operações da empresa, Freddy Marcos, explicou que “Em dias de chuva, milhares de pessoas são impactadas direta e indiretamente, não conseguindo sair para almoçar ou até mesmo chegando molhadas em uma reunião importante. Nossa ideia é oferecer às pessoas a segurança de que, independente do clima, elas estão livres para fazer o que precisam”.

Nathan Janovich (esq) e Freddy Marcos. Sócios e fundadores da Rentbrella apostam no aluguel de guarda-chuvas

Como funciona o serviço

Os guarda-chuvas estão disponíveis em máquinas espalhadas em pontos estratégicos da cidade. Por enquanto, nesse início da operação, existem 30 máquinas instaladas na região da Av. Paulista, em São Paulo. São prédios comerciais, faculdades e um shopping (Cidade São Paulo).

Cada máquina possui 347 chuvas e podem ser “desbloqueados” por meio de um aplicativo de celular.

Disponível para iOS e Android, o app permite que qualquer pessoa com um smartphone consiga retirar um guarda-chuva. O usuário pode, então, usá-lo por quanto tempo precisar e, ao final, devolvê-lo em qualquer outra estação. O aplicativo também fornece a localização das máquinas mais próximas ao usuário.

Vídeo ilustra como funciona o processo para alugar o guarda-chuva

O preço é de R$ 1 por hora. Mas o máximo que a pessoa irá pagar por dia são R$ 8, pois os períodos de uso são contabilizados somente entre 10h e 18h, de segunda à sexta-feira, assim o usuário pode ir e voltar seco da sua casa, sem pagar a mais por isso.

Uma das máquinas de guarda-chuvas instaladas em um prédio comercial da Av. Paulista, nº 1.776

Nos finais de semana e feriados, o usuário paga R$1,00 e pode usar até as 9h59 da segunda-feira sem pagar a mais. Só será novamente contabilizado a partir das 10h00 da segunda-feira e vai até as 18h.

E se o guarda-chuva não for devolvido?

Após 16 horas de contabilização, a empresa entra em contato com o usuário. Se ele decidir ficar com o guarda-chuva, serão cobradas as 16 horas (R$ 16) mais uma taxa de R$ 34. Portanto, caso não seja devolvido, serão cobrados R$ 50 pelo guarda-chuva.

A empresa informa que isso é considerado como perda e não como venda. A intenção do negócio é oferecer mobilidade durante os dias de chuva.

A previsão até o final de 2018 é implementar 700 pontos da Rentbrella em toda a cidade de São Paulo, chegando a 350 mil guarda-chuvas, além de expandir para os demais estados do país.

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René Ribeiro

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