O LG G6 é o smartphone top de linha 2017 que a LG trouxe ao mercado para concorrer diretamente com o Samsung Galaxy S8. Assim como o S8, o G6 traz uma tela grande em um design muito ergonômico. Traduzindo para o popular, é um telão que coube em um corpo pequeno. O G6 usa uma tela de 5,7 polegadas com resolução 2K (1440 x 2880 pixels).
Assim como a Samsung, a LG também usou a proporção 18:9 na tela, o que dá mais amplitude para fotos em paisagem e, claro, ter mais espaço para ler, ver fotos e assistir filmes.
Como as bordas são finas, o corpo do aparelho não é grande. Para ter uma ideia, as dimensões do G6 são praticamente as mesmas do antecessor G5, que usa uma tela de 5,3 polegadas.
o segundo recurso de destaque é o fato dele ser à prova de água. O G6 é certificado pela norma IP68, o que significa que pode ser mergulhado até 1 metro de profundidade suportando tal pressão por até 30 minutos. Assista abaixo ao vídeo que fiz em meu instagram dando um banho no LG G6:
Por fim, a câmera principal é composta por duas lentes de 13 MP, sendo que uma tem uma abertura f/1.8, com estabilização ótica (OIS), 3 eixos e 71° de captura. A outra lente captura uma panorâmica com 125° e usa abertura de f/2.4. A câmera conta com auxílio de foco a laser e flash de LED. A câmera frontal tem resolução de 5 MP, com abertura de f/2.2 e captura angular de 100º (dá pra fazer selfie em grupo dispensando o popular “pau-de-selfie”).
Por ser o top-de-linha 2017 da empresa, o LG G6 rodou tranquilamente aplicativos em multitarefa e também jogos pesados, como Bully, o famoso Real Racing 3 e Dirt Xtreme, por exemplo. Apesar disso, ele não usa o último modelo de processador disponível no mercado.
O G6 usa um Snapdragon 821 de quatro núcleos rodando a 2,35 GHz. Até o momento desse review, o 821 é o penúltimo processador da Qualcomm, onde o mais atual é o Snapdragon 835. Vale mencionar que o concorrente Samsung Galaxy S8 usa o 835 (na versão norte-americana e europeia).
A GPU (processador gráfico) é a Adreno 530. Como dito, ela deu conta tranquilamente dos gráficos complexos dos jogos citados. A memória RAM é de 4 GB, o que dá um fôlego muito bom para aplicações pesadas e multitarefa. O armazenamento interno é de 32 GB e pode ser expandido até mais 2 TB por meio de cartão micro SD.
Em minha opinião, 32 GB de espaço para um topo de linha é pouco hoje em dia, mesmo havendo a possibilidade de expansão pelo micro SD. E ainda soma-se o fato de não usar a última novidade em CPU. A notícia boa para isso é que o preço pode cair em relação à concorrência. A dica aqui é esperar um pouco para comprar e assim salvar alguns muitos Reais!
A LG aderiu à onda de usar duas câmeras como principal. Isso permite fazer as capturas comuns e também permite tirar fotos em ângulo mais aberto, pois a segunda lente funciona como uma grande angular. Com a ajuda do software é possível usar efeitos, principalmente com o foco, no qual é possível atingir qualidade de câmeras semi-profissionais.
É aí que a LG pecou. Aparelhos como o iPhone 7 plus e o Asus Zenfone 3 Zoom usam o software para que as duas câmeras consigam atingir o efeito chamado de “modo retrato”. Este modo tira uma foto com a pessoa em perspectiva e desfocando o fundo, atingindo um efeito muito bonito no qual só câmeras semi-profissionais conseguem obter.
Enfim, o ponto que o G6 leva vantagem a smartphones de câmera única principal é no momento da panorâmica, no qual a segunda lente consegue ter mais amplitude, como mostram as fotos da galeria abaixo.
E aqui fica uma crítica sobre a questão da câmera com duas lentes: por que a LG não fez como a Apple e a Asus e não incluiu o modo retrato? Seria um efeito a mais que o smartphone poderia oferecer. E diga-se de passagem, um ótimo recurso que apenas dois fabricantes concorrentes possuem. A questão da foto feita com grande angular também poderia corrigir as bordas por software Repare na segunda foto em que o poste fica “entortado”.
O G6 vem com a versão 7.0 (nougat) do Android. E ele segue a customização que a LG costuma fazer em seus telefones. É mais organizado do que o Android puro; por exemplo, o menu de configurações é dividido por abas, o que facilita bastante a busca pelas opções.
E se você preferir pode alterar para a visualização mais comum, onde as opções aparecem por uma listagem única. Não tem nada de muito diferente além disso. É uma versão customizada bem limpa e que não dá trabalho ao usuário.
O G6 traz uma bateria de 3.300 mAh (contra 3.000 mAh do concorrente Galaxy S8). Fiz dois testes. O primeiro foi de uso cotidiano: durante o dia alternei entre o Wi-Fi e pela rede 4G acessando redes sociais e assistindo a vídeos curtos que somavam 10 minutos. Usei o GPS por 15 minutos, acessei e-mails e tirei 10 fotos. Fiz 10 minutos de chamadas telefônicas e nesse perfil a bateria chegou a cerca de 13 horas e 40 minutos.
No segundo teste usei mais a câmera, fazendo 30 fotos e vídeos que somaram 8 minutos. Usei também jogos e deixei vídeos do Youtube rodando no Wi-Fi por 60 minutos. Acessei também redes sociais e e-mails. E nesse perfil a bateria levou 9 horas e 30 minutos para descarregar. Não é nada extraordinário, ficou dentro do esperado. Como ele utiliza interface USB-C, que suporta mais capacidade de corrente elétrica do que o tradicional micro USB, o LG G6 consegue carregar a bateria mais rapidamente.
Conclusão
O LG G6 tem um ótimo desempenho apesar de não usar o último processador do momento. A tela é o principal atrativo, com ótimo aproveitamento de área útil em relação ao corpo do smartphone. Além disso tem uma uma ótima definição.
Mas fica aqui uma pequena crítica: a tela tem proporção maior (18:9) do que outros smartphones (16:9), o que gera um aproveitamento melhor para textos e fotos. Porém, para filmes, o sistema operacional não oferece um ajuste e mantém o formato como se fosse 16:9, salvo alguns filmes do Netflix que já estão preparados para esse formato.
É preciso comentar isso porque o concorrente S8 tem esse ajuste disponível, mesmo para filmes 16:9. Na minha opinião, é nisso que o LG G6 pecou: o sistema operacional poderia ter uma customização mais avançada à altura dos recursos do hardware do G6. É o caso também do software da câmera, que poderia ter implementado o modo retrato e também corrigir a distorção das bordas da foto quando tirada com a lente grande angular.
Quanto ao fato de vir com armazenamento interno de apenas 32 GB, eu relevo porque é possível complementar com cartão micro SD e também faz o preço final do produto ser um pouco mais acessível. O design é muito bonito e a ergonomia é ótima. Por fim, o preço do LG G6 será mais em conta do que o topo de linha da principal concorrente devido a economia do armazenamento interno e do processador uma geração inferior. A LG optou pela estratégia de ganhar no preço.
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