Review em 5 minutos
Para quem deseja ter uma ótima câmera no smartphone, pode comprar o LG G4 sem medo. O modo automático é ótimo para fotos à luz do dia e no modo manual é possível ajustar todos os parâmetros: foco, ISO, balanço de branco e velocidade do obturador. Os vídeos também ficam excelentes e dá para guardar de lembrança qualquer momento importante. O desempenho é outro ponto forte, foi possível rodar qualquer aplicativo, inclusive jogos com gráficos sofisticados. A interface UX 4.0 (android customizado pela LG) está leve, flui bem, sem nenhum lag durante o uso.
Além disso, várias inserções de recursos facilitam muito a vida do usuário. Outro elogio vai para a tela; é grande, com ótima definição e brilho, além de rápida ao responder ao toque. O acabamento do modelo emprestado para testes é de plástico, é preciso cuidado para não deixar cair no chão, pois pode rachar facilmente. Mas o design é bonito, ergonômico e sua espessura de 0,98 cm permite leva-lo no bolso com conforto. A bateria deixou a desejar para um smartphone topo de linha. Ela segura a carga por cerca de 17 horas com uso moderado do G4. Mas, durante os testes, sempre tive que conectá-lo na tomada entes de dormir. E em uso mais intenso, precisei fazer a carga mesmo antes do fim do dia.
Falar que o LG G4 é um aparelho top-de-linha e que vai rodar tudo é algo redundante. A configuração já mostra que ele vem para suportar qualquer aplicativo e que a operação em multitarefa também será algo bem fácil e fluido para o G4 executar. Acompanhe o review.
Ele usa um processador Snapdragon 808, de 64 bits e seis núcleos, rodando a 1,8 GHz e vem com 3 GB de memória RAM. A GPU (processador gráfico) é uma Adreno 418. O armazenamento interno é de 32 GB e pode ser expandido para mais 128 GB por meio de cartão micro SD. Só por essa descrição eu já fiquei com os dedos coçando para testar os jogos mais recentes e com gráficos sofisticados nele. A rede de telefonia é 4G e usa chip padrão micro-SIM. O sistema é o Android 5.1 (Lollipop). As especificações completas estão no final deste review, em detalhes.
A tela é grande, com 5,5 polegadas. A resolução é quad-HD (2560×1440), com densidade de 538 ppp (pixels por polegada). A tecnologia é a LED IPS. Nos testes verifiquei que a tela é de uma definição muito nítida. Para se ter uma ideia, a tela do iPhone 6 Plus tem densidade de 401 ppp. As cores são vivas e o brilho é alto.
Usei brilho a 30% na maioria dos casos e foi o suficiente para ler e jogar. Para assistir vídeos e filmes deixei a 50%, onde os detalhes das cenas ficaram ótimos. O display é protegido por vidro Gorilla 3, uma tecnologia desenvolvida pela Cornning que resiste a arranhões. Mas recomendo sempre usar uma película!
Um ponto do G4 é a característica física. Apesar da tela de 5,5 polegadas, suas bordas são finas, portanto o aparelho é bastante confortável de levar na mão. Suas dimensões são 14,9 x 7,6 x 0,98 cm (AxLxP). O peso é de 155 gramas, o que é leve para um aparelho desse tamanho.
O fato dele ser fino ajuda muito a levar no bolso sem o mínimo incômodo. A parte traseira também tem uma leve curvatura que o deixa muito anatômico. Os botões de volume e liga / desliga ficam na parte traseira, estão alinhados bem no centro da capa e são de fácil acesso.
Essa disposição traz duas vantagens: o design fica mais bonito porque as laterais ficam planas, com acabamento clean. E o botão de volume também serve para tirar uma selfie, o que deixa a posição da mão bastante conveniente para isso. Mas um detalhe incomodou. Com capa de plástico e laterais também, não abuse andar com ele sem uma capa protetora. Uma queda pode ser o suficiente para rachar as partes de plástico.
Outro item bastante esperado desse aparelho é o desempenho. Bom, com a configuração já citada eu esperava uma ótima performance. E ainda bem que minhas expectativas foram certas! O G4 vai rodar qualquer aplicativo sofisticado da Play Store. Rodei filmes em full HD, baixados diretamente no celular e também pelo Youtube e tudo fluiu muito bem, sem lags ou travamentos.
Jogos com gráficos sofisticados também foram aplicativos fáceis para o G4 digerir. Rodei Rival Knights, Real Racing 3, Modern Combat 5, N.O.V.A 3 e GTA San Andreas. Por fim, rodei benchamrks, que são aplicativos que mensuram capacidade de cálculos aritméticos, gráficos e transferência de dados entre memória e processador. Traduzindo essa linguagem técnica, significa dizer que não servem como comparador de experiência de uso, mas sim, servem para comparar a capacidade computacional do dispositivo. As telas dos benchmarks estão abaixo. DICA: baixe esse aplicativos no seu smartphone se quiser comparar com os resultados do G4. São todos gratuitos.
Tem pessoas que defendem com unhas e dentes que os fabricantes instalem o Android puro em seus smartphones. Para quem não sabe é o Android que vem diretamente do Google, sem nenhuma alteração do fabricante. Segundo muitas opiniões, isso faz com que o sistema rode com desempenho total e não há perigo de travamentos.
Na minha opinião isso faz muito sentido, mas quando a empresa customiza o Android com competência, os bugs não acontecem e o usuário só tem a ganhar. E nesse ponto a LG precisa ser elogiada. Há detalhes que merecem destaque, como por exemplo, quando queremos alterar o perfil de som. No Android puro é necessário três passos até chegar à configuração de som. A LG customizou os controles de forma que ele já apareça de uma vez na tela quando puxamos a barra de notificações.
A organização das configurações também está ótima com as categorias divididas em quatro abas: redes, sons e notificações, tela e geral. Desse modo é muito mais fácil encontrar um item a configurar do que ficar rolando a tela e procurar item a item. Mas se você gosta mesmo de rolar a tela, tudo bem, é possível alterar para esse modo de visualização.
Outro item interessante é o smart cleaning, que funciona como um aplicativo, mas está embutido no sistema. Por meio dele você limpa arquivos temporários, retira apps ociosos que estão ocupando espaço em RAM, liberando mais espaço interno e “limpando” o sistema. Isso é muito útil ao longo do uso do aparelho, quando você já tirou muitas fotos, capturou muitas telas, gravou vídeos, baixou e deletou muitos aplicativos.
Essas operações deixam muito lixo na pasta temporária, o que pode degradar o desempenho. E o smart cleaning é ótimo para a executar a limpeza.
Ainda vale comentar o Smart Settings, em que é possível ativar ou desativar funções automaticamente de acordo com o local em que você está. Isso é feito pelo GPS. Por exemplo, quando você chega ao trabalho, você pode configurar para deixar o G4 no modo vibratório.
Enfim, foi uma customização muito bem dimensionada tanto na interface, quanto no desempenho, quesitos que só ajudam o usuário.
Se você quer um smartphone para chamar (também) de câmera doméstica, pode comprar o G4. São 16 megapixels na câmera principal e a lente com abertura de f/1.8 tira fotos precisas, tanto em cores, luminosidade e assuntos em movimento, que não deixam rastros na foto. A estabilização de imagens é feita por hardware e ainda utiliza um sensor a laser para focar com mais agilidade.
Há um flash de LED, que ajuda a noite, mas, assim como outros smartphones, nenhum flash faz milagres. O sensor de imagens também é grande, portanto, consegue capturar mais pixels e assim a foto não fica granulada. Além disso tem modo HDR e pode também capturar em modo RAW, um tipo de arquivo de imagem em que pode ser editado por estúdios profissionais.
Outro item positivo é o software da câmera. O menu tem opções claras e, o melhor, nada nele é supérfluo, nada de mil opções como alguns smartphones que só nos irritam. Há o modo automático e o modo manual. E neste último é possível alterar ISO, balanço de branco, velocidade do obturador e foco.
Realmente o resultado é ótimo e é possível ver nas fotos abaixo. A câmera traseira também faz vídeos em 4K (sim, esquenta como qualquer outro nesse modo) e full HD a 60 quadros por segundo. A estabilização é excelente e nada de lags aqui também; o vídeo sai fluido com nitidez excelente.
A câmera frontal faz fotos em 8 megapixels e filma em full HD a 30 quadros por segundo. Tira fotos por gestos e tem grande angular para mais pessoas saírem na selfie (o que acaba sendo uma wefie ou groufie!).
Apesar da bateria ter uma boa capacidade (2.900 mAh), o G4 não conseguiu passar de um dia de uso, mesmo com uso moderado. Eu uso meu teste padrão. Tirei o aparelho do carregador às 7 hs da manhã. Durante o dia tirei dez fotos, fiz um vídeo de cinco minutos e visualizei os resultados por 15 minutos. Em seguida, usei o GPS por 30 minutos, além de fazer chamadas no total de 30 minutos e de navegar na Internet por cerca de três horas (sites, e-mails e redes sociais). Por fim, joguei por 20 minutos e assisti a vídeos no YouTube por 10 minutos. Às 19:00 hs, restavam 17% de carga.
Portanto, é possível usá-lo durante o período de trabalho, mas se você for sair à noite, melhor lembrar de fazer uma carga antes. Se você usar moderadamente, nesse caso o G4 consegue chegar até à noite. Mas dificilmente passará de um dia.
Nova ação da Samsung reforça benefícios da família Galaxy para quem busca um smartphone completo,… Read More
Os smartphones dobráveis são dispositivos que podem ser dobrados, ao contrário dos modelos tradicionais com… Read More
Inovações na Galaxy AI, Galaxy Buds 3, Z Fold 6, Z Flip 6 e mais:… Read More
A empresa estará presente com suas marcas WD_BLACK e SanDisk, oferecendo produtos especialmente desenvolvidos para… Read More
Com tela curva de 34 polegadas, o monitor ViewFinity S6, da Samsung, foi criado para… Read More
A LG Electronics exibiu, Na InfoComm 2024, uma gama de soluções para vários setores, destacando… Read More